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Este microbook é uma resenha crítica da obra: Metanoia - A chave está em sua mente
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-85-61860-56-1
Editora: Buzz Editora
Na Vulgata, a mais antiga tradução latina das Sagradas Escrituras, o termo “metanoia” é traduzido por Jerônimo como a “realização de penitências”. Essa tradução gerou muitas confusões e, de fato, não representa o significado real da palavra.
A metanoia, para um pelagiano (adeptos do conceito teológico que nega a corrupção da natureza humana, o pecado original e a necessidade de alcançar a graça divina para obter a salvação), é uma transformação moral externa.
Os gregos antigos consideravam a metanoia um tipo de conhecimento a posteriori. Para a maior parte dos cristãos, o termo se tornou sinônimo de arrependimento, ou seja, uma “mudança de rumos”, “conversão” ou, ainda, “renascimento”.
Para o autor, contudo, a metanoia é mais do que uma experiência de mudança da mente: trata-se de uma alteração radical, sustentada e continuada de nossa forma de pensar.
Ela começa pela conversão e segue ao longo de toda a vida. O arrependimento, portanto, é o início da jornada, e não o seu fim. Desde um ponto de vista etimológico, por exemplo, “meta” significa “além de...”, “acima de...”, e “noia (derivativo de “nous)”, por sua vez, significa “razão” ou “mente”.
Sendo assim, temos: “depois da razão” ou “acima da mente”. Metanoia, logo, seria a transcendência mental ou a expansão da consciência, implicando na capacidade de ver para além da superfície, percebendo horizontes que estão além das possibilidades imediatas.
Trata-se de um rompimento com o pensamento cartesiano, a fim de estender nosso alcance intelectivo para além dos limites impostos, de uma forma ou outra, pelo universo físico.
Essa foi a essência dos ensinamentos de Jesus aos seus discípulos. Suas mensagens ao mundo tiveram início na exortação “arrependei-vos e crede no evangelho”. Segundo o autor, isso indica que Jesus considerava imprescindível que, para crer, é imprescindível alterar a sua forma de pensar.
Um bom exemplo disso pode ser encontrado em algumas das expressões mais utilizadas por Jesus: “se disse a este monte, ergue-te e lança-te ao mar...”, “erguei os vossos olhos”, “levantai as vossas cabeças”, etc. Todas são verdadeiros apelos a uma expansão de nossas consciências para além das sensações e dos sentidos físicos.
As crenças podem assumir existência física com uma alteração negativa ou positiva em nossas células. Esse fenômeno é chamado de “neuroplasticidade”. O cérebro humano pode ser comparado a um músculo, devido à sua possibilidade de se fortalecer mediante exercícios ou se atrofiar em função da inércia. Pensar em coisas boas ou más “reorganiza” as nossas redes neurais, criando conexões inteiramente novas.
A partir de condicionamento, disciplina e da adoção de novas posturas, estradas neurológicas podem ser abertas no cérebro. Desse modo, a neuroplasticidade consiste na capacidade de estabelecer algumas novas conexões ou reorganizar as conexões neurais existentes.
Para exemplificar, o autor compara as conexões neurais com as linhas de ônibus: quando não há quantidade suficiente de tráfego e de passageiros, elas são suspensas. Tais estradas são denominadas “sinapses”. São pontes construídas entre as células nervosas para realizar a transmissão de informações através de sinais químicos ou elétricos.
Quais desses caminhos permanecem livres e abertos dependerá dos hábitos mentais a serem cultivados por cada indivíduo. Caso tenhamos pensamentos dolorosos, pesados o tempo todo, o nosso raciocínio se embrutece – ciúmes, inveja, amargura e ódio passam, então, a envenenar as conexões e a fechar as portas de nossa inteligência.
É imprescindível, portanto, escolhermos conscientemente no que desejamos acreditar, uma vez que estamos sendo remodelados, transformados por aquilo que aceitamos como verdadeiro. Os níveis de prosperidade e sucesso individual são determinados pelo que cada pessoa pensa.
Ainda que elas não tenham consciência desse fato, as pessoas adotam uma mentalidade que guia cada uma de suas ações. Em outras palavras, o piloto automático de nossas vidas são os nossos pensamentos.
As principais diferenças entre o pensamento judaico-cristão e o grego são muitas. Os helênicos acreditavam no poder do destino, pensavam em termos fatalistas, enquanto nós tendemos a pensar que somos os responsáveis por mudar o mundo.
Além disso, os gregos acreditavam na maldade da matéria e, como tal, o mundo físico também é mau. Os cristãos, diferentemente, assim como os judeus, tendem a celebrar os bens materiais e a vida como presentes divinos.
Uma vez que os gregos adoravam o conhecimento e a razão, valorizavam, consequentemente, os seus discursadores pela retórica e pela razão. Todavia, celebram a manifesta presença de Deus como o elemento principal de mudança na vida das pessoas e não a plasticidade das expressões e dos gestos do falar bonito.
Zacarias, o profeta bíblico, previu essa colisão de ambas as culturas com pensamentos profundamente diferentes. Existem, para os judeus, três pilares nos quais o mundo se sustenta. Esses três atos podem abolir quaisquer infortúnios repentinos em sua vida:
Jonathan Sacks, rabino ortodoxo britânico, afirma que os seres humanos são livres para escolher. Na verdade, não temos outra escolha, senão a de sermos livres. Para Sacks, a dádiva mais poderosa e, ao mesmo tempo, perigosa que Deus concedeu à humanidade é a liberdade de escolha. Caso não fossemos livres, jamais poderíamos pecar e nos rebelar.
O arrependimento (Teshuvá) é um conceito de muita importância, pois, se em uma dada situação, movidos pela tentação, fazemos algo errado, reconhecemos isso, pedimos perdão e, após algum tempo, nos encontramos naquela mesma situação, mas, agora, resistimos à tentação, teremos, então, uma prova clara de que realmente mudamos.
Você não é uma mera combinação de ambiente externo e fatores genéticos, não é apenas um animal químico motivado pelos instintos, pois, as suas ações são mediadas por suas livres escolhas. No exemplo acima, escolhemos errar e, depois, escolhemos deixar o erro de lado: isso significa que somos plenamente livres para decidir!
Os gregos, enquanto povos bem-educados, adoravam os homens e, de certo modo, não acreditavam realmente nos deuses. A democracia foi inventada pelos homens que acreditavam poder construir a utopia de uma sociedade fraterna. Para eles, a justiça viria quando pudéssemos nos autogovernar. Essa mentalidade orgulhosa afirmava, sobre todas as coisas, a supremacia da razão.
O verdadeiro poder é sinônimo de conhecimento: se você é capaz de entender algo, então conseguirá controlar aquilo. Dessa forma, os gregos não se preocupavam com o que não podiam compreender, pois, aquilo que não entendiam, não poderia ser manipulado. Os iluministas, profundamente influenciados pelos pensamentos gregos, buscaram sepultar, de uma vez por todas, tudo o que não podiam entender.
Na atualidade, muitas igrejas estão sob o domínio de uma mentalidade grega: caso não compreendam com a razão, passam a não aceitar. Para esse tipo de mentalidade, Deus deve ser intelectualmente compreendido. Todos os detalhes, então, devem estar nas doutrinas, na teologia oficial.
Como eles desejam compreender tudo, reúnem-se com outras pessoas visando definir qual é o viés teológico que fundamenta algumas crenças, passando a debater sobre isso e a enquadrar, nesse escopo, todos os seus pregadores.
É como se colocassem Deus em diversas caixas, a fim de dissecá-Lo, tentando determinar o que Ele pode fazer ou não, de acordo com suas próprias expectativas. O conceito de salvação, nesse contexto, torna-se um acordo intelectual para a criação de doutrinas.
O campo de estudo da neuroarquitetura destina-se às formas pelas quais os ambientes de trabalho podem fazer com que você seja menos ou mais produtivo. Iluminação, espaço, temperatura e similares afetam significativamente a sua performance.
Ademais, pessoas íntimas tendem a influenciar sem que você se dê conta do fato. Um dos fundamentos mais importantes consiste em amar as pessoas, no entanto, ser íntimo de um determinado indivíduo é uma questão de escolha.
Em quaisquer relacionamentos as pessoas estão influenciando umas as outras. A Bíblia nos conta que Absalão, (terceiro filho do rei Davi) sentou-se em um portão a dialogar com uma pessoa que estava descontente e disse “se ao menos eu fosse um rei eu faria isto diferente”. Ele conquistou o coração de Israel, liderando uma rebelião contra o próprio pai.
Quando você faz amizade com pessoas descontentes, pode estar a sacrificar a sua própria estabilidade. Isso é válido, também, para os colegas impulsionados pela ambição por dinheiro ou homens zangados.
As interações com pessoas são trocas espirituais. Enquanto algumas portam vida, elevam a nossa energia, intensificam a nossa esperança e fazer surgir o que há de melhor em cada um de nós; há, por outro lado, quem escoe nossa energia vital, sugando nossa disposição e aumentando a nossa ansiedade.
Ficar muito tempo exposto a essas pessoas acaba por comprometer o seu equilíbrio. Logo, o ideal é ajustar a proximidade de quem está ao seu redor, uma vez que é fundamental estar com pessoas certas. Obviamente, você deve estar disposto a sempre oferecer ajuda, mas veja isso como um importante trabalho que deve ser feito.
Quando descansado e relaxado, aposte em relacionamentos inspiradores. Embora seja excelente ajudar, por exemplo, uma pessoa a trocar os seus óculos, isso não deve ser feito de modo a comprometer a sua saúde emocional. Se o que o perturba está dentro de casa, como filhos e esposas, cabe somente a você lutar até ser vitorioso.
Inexiste, nesse caso, a opção de desistir desses indivíduos. Em um ambiente controlado, como o encontrado nas escolas, você pode desenvolver e fortalecer o seu caráter, sendo treinado para superar a si mesmo, como dizia Martinho Lutero, fundador do Protestantismo.
Em tais ambientes, você é treinado para ser melhor do que é, assumindo sacrifícios e responsabilidades que lhe promoverão. Em certas situações, Deus envia pessoas para serem tratadas por você, mas há pessoas enviadas para tratar você.
Ressignificação é a habilidade de, ao contar uma história a si mesmo, conferir um novo significado às suas dores. É aprender o ensinamento da ostra que, irritado com um diminuto grão de areia o transforma em pérola.
Se você sente que está “andando em círculos”, reflita sobre como José, traído pelos seus irmãos, atirado a um poço, falsamente acusado de estupro e, então, esquecido por todos.
Cada ciclo de retrocesso e traição apenas aumentou a proximidade de sua missão final. Assim como ocorreu com ele, Deus está levando você constantemente à vitória, inclusive quando todos os indícios aparentam um retrocesso.
Deus é tão poderoso que pode tomar tudo o que acontece, incluindo os seus erros, e operar neles a edificação de seu chamado. Talvez você esteja em um buraco nesse momento, portanto, deve aprender a primeira lição a respeito de buracos: pare de cavar e ressignifique.
O que, nos dias atuais, é contra você está, aos poucos, se tornando favorável. Ressignificar, assim, implica em reciclar aquilo que lhe é dado, transformar os elementos que chegam até você e converter as suas frustrações em energia.
Dê uma nova significação às suas perdas e derrotas. Napoleon Hill, um dos autores mais lidos do mundo, afirmou que “cada adversidade traz em si as sementes de um equivalente ou maior benefício de sucesso’.
Identifique a crença fortalecedora existente em seus conflitos e que pode gerar um novo significado a eles, pois, há uma benção disfarçada em tudo o que está ocorrendo com você neste exato momento.
A mensagem final de nosso autor aponta para que, ao buscar o Reino de Deus em primeiro lugar, você verá o surgimento de tudo o que está em seu futuro. Quando você colocar energia, interesse e seu temo nessas coisas, a promessa divina é que o seu futuro será revelado.
Somos todos viajantes no tempo, à medida que estamos em uma jornada para um local em que nunca estivemos. Estamos atravessando o Jordão e lutando contra inimigos desconhecidos. Está surgindo um povo que não pode ser domesticado ou domado pelas manipulações políticas, religiosas ou financeiras.
Você também pode integrar esse grupo especial de pessoas que não aceitam serem modeladas pelos discursos politicamente corretos, estando em contato permanente com a manifesta presença de Deus.
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J.B. Carvalho é um Bispo e escritor, dotado de imenso conhecimento acerca das escrituras apostólicas, capaz de trazer novas perspectivas para a sua vida... (Leia mais)
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